sábado, 21 de agosto de 2010

Festival de Santa Bárbara D'Oeste


No dia 06 de  Agosto de 2010 o Grupo Caixa de Histórias participou com o espetáculo "A Fabulosa Viagem de Duda e Lola em busca da irmã perdida ou... Cadê Kika?" da 6ª edição do Festival Estadual de Teatro de Santa Bárbara D'Oeste - Prêmio Manuel Lyra.  Apresentamos para uma platéia vibrante de 600 crianças aproximadamente. A apresentação foi muito gostosa.
 Os jurados Elie Marios Defterios (Grego), Ênio Gonçalves e Sérgio Buck premiaram o espetáculo nas seguintes categorias:

Prêmios:
Melhor Figurino - Dagmar Siqueira
Melhor Atriz - Karina Müller
Melhor Atriz Coadjuvante - Glauce Carvalho
Melhor Diretor - Marcio Douglas
2º Melhor Espetáculo infantil - Cadê Kika?
Indicação:
Indicação Melhor Iluminação - Daniel Augusto
Indicação Melhor Direção Musical - Beto Quadros

Teatro para Crianças

O Teatro a meu ver é uma modalidade cultural que mais encanta as crianças.
Quando se trata de peças baseadas em uma obra literária cumprem ainda mais sua função cultural, pois, o espectador tem possibilidade de pegar o livro e levar a história para a casa.
É maravilhoso ver uma criança concentrada em uma cena e logo depois soltar uma grande risada. Ouvindo e vendo a representação de uma peça, as crianças se vêem na história, se identificam com os personagens e tem oportunidade de entender conceitos que as vezes parecem inexplicáveis. Ir ao teatro, esperar a peça começar, parar para ouvir, tudo isso contribui grandemente para a formação de uma criança e atualmente mais do que antes, esses momentos tem se mostrado tão necessários.
As histórias no teatro têm um papel curativo e como sempre a criança é levada pelos pais ou por um adulto, a cura abrange a todos.

Maria José Nogueira, a Mazé é Psicopedagoga  Responsável pelo setor de Animação Cultural da Biblioteca Pública Cassiano Ricardo

Menino não faça arte!!!

Por quantas vezes a gente já ouviu adultos, sejam pais, professores ou tios, se dirigindo a uma criança nestes termos querendo coibi-la de fazer “travessuras” ou “coisas erradas?”. Do alto dos meus 54 anos de vida, 30 deles dedicados à música e educação, posso assegurar que não foram poucas.

Pode parecer um gesto inofensivo, porém, tenho certeza de que na realidade ele vem carregado de preconceito e, se repetido muitas vezes, se transforma em uma verdade castradora.

Um bom exemplo desse tipo de preconceito é o famoso “dito popular” que durante muito tempo foi usado, de forma deliberadamente alterada, para nos condicionar aos horários do patronato: “Deus ajuda a quem cedo madruga”.

Para os desavisados este é um mandamento quase divino que se não for seguido acarreta o sério risco do castigo do inferno! Alguém, num dado momento do processo de dominação de classes, alterou o “dito” original: “Mais vale quem Deus ajuda do que quem cedo madruga” e operou uma inversão sutil, porém muito cruel, no papel que Deus representa na vida das pessoas trabalhadoras, livres, criativas e de bom coração, ou seja;

- na versão original Deus pode nos ajudar incondicionalmente, não importa a que horas acordemos;

- na versão alterada Deus ajuda somente a quem acorda de madrugada, portanto coitados daqueles que trabalham durante o período noturno (músicos, vigilantes, etc.).

Repetir sem refletir “menino não faça arte” vai totalmente contra o pensamento educacional contemporâneo, onde a arte finalmente é reconhecida como ferramenta importantíssima na facilitação do conhecimento em suas diversas áreas.

Minha vivência com projetos de arte-educação junto a crianças e professores da Educação Infantil e Ensino Fundamental me mostra claramente os resultados diferenciados que podemos obter no desenvolvimento das crianças quando oferecemos a elas vivências nas diferentes linguagens artísticas, no meu caso a música.

Estas crianças passam a ter maior facilidade com a Linguagem oral e escrita, com a Matemática, maior capacidade e riqueza expressiva, maior facilidade em Natureza e Sociedade, entre outros benefícios. É fato notório que a natureza lúdica da arte promove o interesse e o encantamento das crianças proporcionando um contato prazeroso com o conhecimento em suas diferentes áreas.

Minha convicção é de que devemos estar atentos aos nossos gestos cotidianos, ao conteúdo que emanam e às conseqüências que trazem, portanto vamos reiterar o que nos enriquece como seres humanos: “Menino e menina façam muita arte!”, “Menino e menina queiram muita arte!”, pois assim melhoraremos nossos espíritos, nossa cultura e nosso conhecimento.

Arte não é travessura nem crime, artista não é ameaça em potencial. Através da arte podemos nos aproximar da beleza divina que nos é oferecida a cada novo dia.

Beto Quadros é músico e arte-educador.
Trabalha com o Grupo Caixa de Histórias como diretor musical dos espetáculos "A Fabulosa Viagem de Duda e Lola em busca da irmã perdida ou... Cadê Kika?" e "Lurdes e Mércia em as estrelas do Oriente"

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Vamos brincar?

A criança é um aprendiz nato. O ato de brincar é uma forma de conhecimento integrador, próprio da cultura infantil, é um ato de conhecimento em si. No brincar, o indivíduo, o espaço e os possíveis objetos da brincadeira saem da esfera utilitária e entra no mundo da subjetividade, o mundo interno das crianças, na sua realidade que não coincidem com as leis que governam o mundo “material” e “real”.

As crianças de todo o mundo têm a necessidade de se expressar, de brincar, de ouvir histórias e de criar histórias, de interagir com o mundo. Para isso é importantíssimo o contato com um meio criativo, livre, tranqüilo e estimulador.

“... A criança nova que habita onde eu vivo
Dá-me uma mão a mim e a outra a tudo que existe ...”
(Fernando Pessoa)

domingo, 15 de agosto de 2010

A importância de SONHAR

O mundo está cheio de gente, pessoas comuns como todos nós, mas que têm um tesouro escondido: a capacidade de sonhar. A verdade é que não existe uma pessoa na Terra que não tenha um sonho, mesmo que ela ache que não tem nenhum ou que já perdeu todos. Os sonhos estão por toda parte seja ele grande ou bem pequeno. O mundo em que vivemos é um sonho de Deus e cada um de nós faz parte dele. Então, vamos fazer algo extraordinariamente simples e transformá-lo no mais incrível sonho realizado.   

O QUE VOCÊ QUER SER QUANDO CRESCER?

Bombeiro, pedreiro, porteiro,
carpinteiro, cozinheira, faxineira,
passadeira, arrumadeira, empresário,
gari, engenheiro e pasteleiro,
dona de casa, advogada, professora
e delegada, mãe, pai, artesão
e motorista, cobrador, contador,
ambulante e cientista, médico,
dentista, motoboy e frentista, manicure,
enfermeira, secretária e jornalista?

O que você quer ser quando crescer?
O que você quer ser quando crescer?

(Mùsica de Glauce Carvalho e Karina Muller cantada no espetáculo “Lurdes e Mércia em: As estrelas do Oriente”)

sábado, 14 de agosto de 2010

Espetáculos que vão percorrer as escolas

O projeto "Circulação do Grupo Caixa de Histórias" finalmente começou. Serão ao todo 60 apresentações dos espetáculos "Maravilhosas Histórias para Albak" e "A Casa de dentro da gente" pelas escolas públicas de São José dos Campos-SP. O projeto foi aprovado LIF - Lei de Incentivo a cultura de São José dos Campos e tem o incentivo do Vale Sul Shopping. Se você é de uma escola pública da rede municipal e deseja receber uma apresentação, ligue pra gente: (12) 9729 1190  (12) 9712 8062 (Glauce ou Karina)

"Maravilhosas Histórias para Albak"
No meio de um deserto de um tempo imemorial, quatro histórias, quatro personagens maravilhosos que se cruzam entre mercados, viagens de camelo, mares e colinas: Amina, a menina que comprava o mundo, Harun, o incomparável, Abu o homem que ninguém vê e Badna, a princesa que virou estrela.


"A Casa de dentro da gente" 
O espetáculo poético musical "A Casa de dentro da gente" é um convite à entrada ao mundo particular de nossas próprias casas e lembranças. Cozinha, quintal, quarto e sala simbolizam fases e relações que vivemos individualmente, com o outro e com o mundo que nos cerca. Partindo da busca de sensações de um mundo atemporal que só existe na lembrança, músicas, textos e imagens foram costuradas cena a cena como uma antiga colcha de retalhos.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Grupo Caixa de Histórias

(Espetáculo Dita Onça e Cabra Rita - 2005)

Eu sou um pouco da minha avó, que se encontrou com meu avô e que deu origem aos meus pais. Desde a primeira célula que nos formou somos diversas histórias em potencial. Histórias esperando o momento certo para serem contadas.

Blog do Grupo Caixa de Histórias

Nasce hoje o blog do Grupo Caixa de Histórias!!!
Aqui postaremos  nossas apresentações, viagens, projetos, fotos, enfim...
E também está aberto aos comentários de todos!
Boa leitura!

Visite também o nosso site: http://www.caixadehistorias.com/

Era uma vez duas meninas, uma delas gostava muito de palhaçadas e a outra de histórias e cantorias. Um dia elas resolveram inventar histórias juntas e gostaram tanto da brincadeira que não pararam mais!
Bem vido ao grupo Caixa de Histórias! Sinta-se em casa! Boas leituras!

O dia-a-dia na escola


 Teatro na escola é assim. De repente o pátio de todo o dia vira um grande auditório e a história começa. Tudo pode acontecer em um palco aberto, chuva, sol, ventania...mas a comunicação também acontece e cada dia de um jeito novo. Agosto de 2010! Início da LIF (Lei de Incentivo Fiscal à Cultura) com Incentivo do Vale Sul Shopping. Apresentações pelas escolas da Rede Municipal de São José dos Campos (EMEI, EMEF e EJA). Acompanhe nossas apresentações e andanças pela cidade. Espetáculos do projeto: Maravilhosas Histórias para Albak e A Casa de Dentro da Gente.